Na época da faculdade, me lembro de estar com alguns colegas desenvolvendo nossos trabalhos, no ateliê de tridimensional, lá no antigo prédio da Faculdade de Artes Visuais da UFG, onde hoje fica o Instituto de Música. Naquela ocasião, em meados de 2008, minha amiga e colega, a artista Yara Pina, me disse: "Ilda, crie um blog para você, publique seus trabalhos, assim no futuro você poderá observar sua evolução como artista."
Foi assim que surgiu esse blog, se os leitores fizerem uma busca nas postagens antigas, poderão ver postagens apenas de fotos, sem texto, apenas registros de experimentos aleatórios.
No decorrer desses anos, pudemos experimentar tantas novidades, as mídias digitais se tornaram cada vez mais acessíveis e ao mesmo tempo nos propõe experiências de visualizações rápidas, tão rápidas que algumas vezes é difícil acompanhar até mesmo as atualizações de páginas, grupos ou mesmo bate papos com pessoas de nosso próprio círculo social.
Depois de alguns anos sem publicar nada por aqui, percebi que, embora a velocidade da informação no contexto virtual, tem direcionado o público para outras mídias sociais, os blogs ainda preservam um certo charme e principalmente continuam sendo um território de resistência no que diz respeito à publicações de cunho autoral.
Optei por preservar as postagens antigas, pois fazem parte de uma trajetória que teve início com o meu ingresso na Universidade e reflete tanto minha personalidade de artista transmídia quanto meus pensamentos a respeito do que acredito ser liberdade de criação.
À partir de hoje, continuarei publicando minhas artes e minha própria trajetória como artista, mas também estarei dividindo com vocês algumas reflexões sobre temas que considero relevantes no atual contexto social, político e religioso.
Afinal, que graça teria ser uma artista brasileira, se não puder me posicionar sobre o que penso, vejo e vivo?
Lindíssima! Sempre bom saber mais sobre as opiniões da Senhora
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